Ah! Como te confio o meu amor!
Que sorte tenho eu, que sorte a minha!
Abranda a solidão fria que tinha,
Sem nada te pedir e nada impor!
Alma perdida, inconsolável dor,
Perfuma agora o tempo onde caminha,
É esse jeito doce que acarinha,
Venturoso sentir onde és senhor!
Quão perfeito me és no coração!
O amor que me dás é a razão
De me vestir dum ser, dum ser amado!
Meu querido! Meu bem, tão precioso,
Glória de cada sol vitorioso,
Que me acorda feliz contigo ao lado!