Oh! Destino

| Publicado por | Categorias: Sonetos, Sonetos filosóficos
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Oh! Destino! Que foges sem chegada…
Sobes tão alto no entardecer,
Peregrina-me a alma sem te ver,
Nesta manhã de noite prolongada!

Comigo vou, mais surda mais calada,
E canto só a história do viver
O melhor oh destino, é esquecer
A sombra que me deixaste traçada!

Quem pensas de mim? Diz-me quem eu sou?
Não choras, não me lês o pensamento,
Nem guias os caminhos onde estou!

Oh destino! Destino, triste invento,
Eco louco que vai onde não vou…
Destino! És só fumaça no vento!

 

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