Doces lembranças tenho do passado,
Tomara que tão puro pensamento,
Não se perca nem finja sentimento,
Que na memória seja intocado!
Por formosos caminhos ao teu lado,
Lancei ao malmequer contentamento,
No teu abraço quente, ternurento,
Ria do malmequer mal desfolhado!
E no silêncio da recordação,
Amo-te tanto, tanto meu amor,
Foste a luz cristalina da paixão!
Lembranças que me cantam o esplendor,
Beijam-me de saudade o coração,
Que amar-te, foi amar, amar sem dor!