O amor é sempre novo

| Publicado por | Categorias: Poesia de desamor, Poesia livre
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Um dia vi-te sozinho,

Parei para escutar,

Choravas no meu caminho

Onde deixaste de andar!…

 

Rosto franzino, marcado,

Boca trincada de dor,

Combalido, destroçado,

Lá se foi teu novo amor…

 

Se a saudade amanhecer,

Levanta os olhos do chão,

Não vale a pena sofrer

Preso na antiga paixão!

 

Faz como eu, deixa andar,

Não te importes com o povo,

Não falta quem queira amar,

O amor é sempre novo!

 

Um dia também vivi

O grande amor que te dei,

Nem sabes o que sofri!…

Nem sabes como fiquei…

 

Não tenhas pena de nada,

Nem voltes ao meu caminho,

Estou tão apaixonada

Que não me sobra carinho!

 

E, esta paixão querida,

Que vivo neste momento

Curou as chagas em ferida,

Que deixaste ao desalento!

 

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