Na minha alma há um fado,
Que ao cantá-lo não choro!
É nesse fado que moro,
Nesse jardim do passado.
Em que tempo sinto agora
Esta saudade infinita?
Que por ser livre e bonita,
Não quero que vá embora.
Quando perder no caminho,
Esta saudade e encanto,
Perderei: a voz e o canto,
Como um triste passarinho!