Soneto de destino cruel

| Publicado por | Categorias: Sonetos, Sonetos filosóficos
Content blocked, you must accept cookies to see this content.
Accept Cookies

Soneto de destino cruel que retrata um triste viver de alguém a quem o destino parece não ter nada bom para oferecer.

Meu triste viver

Quando sinto na alma a amargura,
Poiso no tempo a voz do passado,
E vivo como que ressuscitado
Esse fingido tempo de aventura!

E sinto como se fosse a ventura,
Que desenhei em cada sol lembrado,
Mas o meu coração, pobre, coitado,
Só sente em cada dia a noite escura!

Ai quem me sente o choro que em fio,
Vê o meu coração atormentado,
Sente na minha voz sopros dum rio!

Oh! Que destino o meu tão malfadado!
Que me vestiu de pedras e de frio
E fez do meu viver um mar salgado!…

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Configurar cookies
Bem-vindo/a ao sítio Web da poetisa Esmeralda Ferraz! Utilizamos cookies e partilhamos dados com terceiros para: melhorar a experiência de utilização, monitorizar o tráfego do nosso sítio Web e apresentar publicidade mais interessante para os utilizadores com base no respetivo perfil de navegação.
Política de cookies
Política de privacidade
Configurar cookies
Aceito
Bem-vindo/a ao sítio Web da poetisa Esmeralda Ferraz! Utilizamos cookies e partilhamos dados com terceiros para: melhorar a experiência de utilização, monitorizar o tráfego do nosso sítio Web e apresentar publicidade mais interessante para os utilizadores com base no respetivo perfil de navegação.
Política de cookies
Política de privacidade
Configurar cookies
Aceito