Poema sobre sonhos despertados pela pessoa amada, essa pessoa que, quando fala de amor, despoleta a fábrica de sonhos para o futuro.
Quando ele fala de amor
Ai sonhos! Que me cantais,
O que vivo sem colher…
Sonhos que tão pouco dais,
Aos sonhos do meu viver!
De sonhar é livre o peito,
Os sonhos não têm fim,
E quando os sinto e os deito,
Eles cobram tanto de mim!
Digo aos sonhos: tenham calma!
Deixem ouvir cada cor,
Só um sonhar me acalma,
Quando ele fala de amor!